Em meio à realização da Copa do Mundo na Rússia, a Parada Gay de Paris, na França, levou cerca de 500 mil pessoas, neste sábado (30) às ruas, para tratar a “homofobia no esporte”. A concentração aconteceu na Praça da Concórdia em direção à Praça da República, no centro da capital francesa. As informações são da agência Reuters.
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Com muita música e animação, o desfile percorreu as principais vias da cidade, munidos de cartazes e palavras de ordem que reivindicavam melhorias nos direitos LGBTs e pediam igualdade nas modalidades esportivas. “Abaixo as discriminações, tanto no esporte como em nossas vidas”, foi o slogan utilizado para o evento este ano.
Intitulada “Marcha dos Orgulhos”, a manifestação é organizada pela Inter-LGBT, que reúne em torno de 60 associações francesas. Os participantes denunciaram os hinos homofóbicos entoados por torcidas nos estádios de futebol, o temor de atletas assumirem sua homossexualidade – diante da possibilidade de perderem patrocinadores -, além de tratamentos ou mutilações que sofrem as esportistas mulheres.
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A Parada Gay de Paris aconteceu horas depois de um homem, militante da extrema-direita e anti-LGBT rasgar uma das bandeiras do arco-íris, que representa a comunidade LGBT, que foram hasteadas na fachada da Assembleia Nacional Francesa. Ele foi detido para passar por interrogatório.
“A luta por igualdade de direitos e contra as discriminações acontece durante a temporada do Orgulho LGBT, mas também durante o resto do ano”, lamentou a prefeita de Paris Anne Hidalgo, que ainda resolveu tomar uma decisão simbólica: “vamos perpetuar as faixas arco-íris do Marais como uma mensagem de boas-vindas”, declarou.