A Barra da Tijuca, tradicional bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, deve ganhar em breve uma Parada LGBT. O Grupo MGTT (Movimento de Gays, Travestis e Transformistas), que organiza a Parada LGBT de Madureira há 18 anos, enviou um projeto à Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS Rio), da prefeitura, pleiteando a realização do evento.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Mastectomia: o que é e a importância para pessoas trans
- Young Royals estreia última temporada na Netflix
- Pandemia faz quatro anos e traz mudanças nos relacionamentos
Caso seja aprovado, o desfile acontecerá entre os postos 5 e 8 da Avenida Lúcio Costa, no dia 23 de setembro. A ideia dos organizadores é levar a mesma fórmula que há anos dá certo na Zona Norte: trios elétricos, música, reivindicação dos direitos dos LGBTs e ações sociais, de acordo com o jornal O Globo.
LEIA MAIS: Roteirista de Pose, Janet Mock se torna 1ª trans negra a escrever uma série na TV americana
A manifestação depende agora do aval do Carioca Digital (portal da prefeitura onde se deve solicitar licenças para eventos) e da liberação da documentação necessária junto ao Município. Autorizações do Corpo de Bombeiros e do 31º Batalhão (Recreio) também precisam ser obtidas.
A intenção é realizar uma parada nos mesmos moldes da de Copacabana, considerada a maior da cidade. Os padrinhos do evento devem ser David Brazil e Viviane Araújo, os mesmos da Parada de Madureira, que aconteceu no fim de semana retrasado. Uma das organizadoras, Loren Alexander espera que o visual da orla contribua para chamar o público.
LEIA MAIS: Após criticar sobrinho por usar vestido, Lewis Hamilton posa de saia para revista
“Acredito que o evento será bem aceito pelos moradores, pessoas inteligentes e que não são preconceituosas. Vamos solicitar que venham curtir a parada e a liberdade de expressão. As pessoas, inclusive os turistas LGBT, vão se sentir mais à vontade na praia, perto da natureza”, analisou.
A Parada LGBT da Barra agora, arrecada verba para acontecer. Em busca de patrocinadores e também, pleitar recursos da Lei Rouanet. “O custo de um evento deste porte ultrapassa os R$ 300 mil. Por conta da crise, a prefeitura oferece uma ajuda simbólica. Falta dinheiro, e, por isso, temos que sair em busca de patrocinadores”, afirmou Rogéria Meneghel, também responsável pela organização da festa.