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A falta de identidade musical de Wanessa Camargo e o oportunismo do álbum “33”

Publicado em 24/03/2017

Mudar é bom, não é mesmo?! Quando a mudança envolve personalidade é melhor ainda! Porém, este não é o caso da cantora Wanessa Camargo.

Na tarde desta quinta-feira (23), Wanessa Camargo recebeu a imprensa em São Paulo, para lançar o seu novo álbum intitulado “33”. (Uma referência gritante e pra lá de pretensiosa aos álbuns da cantora britânica Adele que sempre assinou seus discos com sua idade)

O oitavo álbum de estúdio da cantora apresenta o sertanejo como gênero de escolha. Uma escolha pra lá de conveniente se considerarmos a boa fase do sertanejo feminino no Brasil.

O curioso é que em 2009 a mesma cantora que hoje tenta pegar carona no sucesso do sertanejo, revelou em entrevista a “RG Vogue”, que “não gosta de sertanejo, que tem muito respeito pelo tipo musical, mas que nem se identifica e nem ouve o gênero”.

Ora, ora, ora… O jogo virou, não é mesmo?

Vale lembrar que a Wanessa Camargo é a mesma cantora que no inicio de sua carreira tentou produzir um som pop semelhante ao da Sandy e não deu certo, depois cansou do sobrenome “Camargo” e virou apenas Wanessa.

Notando o grande potencial que era a comunidade LGBT, a então “Wanessa” migrou para as músicas de balada e se escorou em cima da receptividade do público LGBT onde viveu por um bom tempo de fazer shows em baladas.

Quando a sua única música de trabalho (Shine It On) se desgastou e os trabalhos começaram a diminuir sem o menor pudor ou arrependimento a cantora convenientemente voltou ao usar o sobre nome “Camargo” e agora tenta acontecer na carreira sertaneja.

Pensa que o show de cópias e oportunismo acabou? Não mesmo!

Durante o lançamento do novo álbum a cantora conseguiu a heresia de se rotular como “Camaleoa”.

“Sou camaleoa. Gosto dessas mudanças. Uma hora você agrada um, outra hora agrada outro… Sou uma pessoa que gosta de coisas diferentes”, disse Wanessa.

Quem conhece o mínimo de música sabe que ela pegou pra si o título de ninguém menos do que o gênio David Bowie que ficou conhecido como camaleão da música por conta de seu vanguardismo e versatilidade.

Alguém explica pra Wanessa Camargo, ou seria só Wanessa? Enfim, estou confuso já, que mudar por uma convicção como fez Lady Gaga quando apostou no Country quando todos queriam e cultuavam o pop pode ser considerado uma decisão arrojada.

Porém, se você simplesmente muda para fazer mais do mesmo e se apoiar no sucesso de algo que você nem se identifica pode soar de um grande oportunismo e falta de personalidade.

Pra finalizar, uma frase da própria cantora no lançamento de seu novo álbum:

“Tudo que faço, faço com minha verdade”, contou Wanessa.

ATA!

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