Vítor diCastro, de 31 anos, é Youtuber e produz conteúdo para a internet e já fez participação em programas de TV. Em suas redes sociais, ele compartilha sobre direitos LGBT, além de abordar de maneira bem-humorada o assunto de signos em seu canal ‘Deboche Astral’.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Professor de Direito do interior da Paraíba é novo Colunista do Observatório G
- Sair do armário, qual o real significado ?
- Matheus Ribeiro é pré-candidato a prefeitura de Goiânia
“Virar referência me fez ser mais cobrado, ainda mais na era do cancelamento. Tenho que me posicionar sobre os assuntos, mas da maneira que o público espera. Se eu falar uma besteira vai ter peso 2. Lido com isso de uma maneira tranquila porque entendo que o papel que posso ter na desconstrução de uma pessoa ou na representatividade é mais importante”, afirmou ele, em entrevista para a revista Quem.
“Por mais que seja mais uma responsabilidade, acho ótimo porque sempre quis ter essas referências gays e não tive. Eu faço parte de uma geração na internet que, talvez seja a primeira, que fala sobre as próprias vivências enquanto LGBT”, destaca.
Victor lembra que passou muitos anos sem se aceitar e se tornar uma referência na internet, hoje com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram. “A homofobia me calou por muito tempo. Demorei para me encontrar e entender que tenho talento e poderia brilhar fazendo meu trabalho mesmo sendo gay. Só fui me aceitar depois que já tinha saído da faculdade, com vinte e poucos anos. Venho de uma família muito católica, e por isso cresci com esse pensamento conservador, achando que por ser gay eu sou menor, valho menos, não posso ser feliz, não tenho direito a uma família, ao amor e a conquistas. Tentei por muito tempo me encaixar numa heteronormatividade.”, disse ainda.