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Youtuber relata caso de homofobia e racismo de motorista de aplicativo

Publicado em 20/05/2019

O youtuber Spartakus Santiago foi vítima de racismo e homofobia neste neste domingo (19), após pedir um táxi pelo aplicativo 99 Táxi. Nas redes sociais o caso repercutiu bastante e a hashtag “NãoVouDe99” foi uma das mais compartilhadas durante o restante do dia.

Em sua conta do Instagram, Spartakus, que é conhecido por fazer vídeos para o Youtube de militância sobre ser gay e negro no Brasil, desabafou sobre o que aconteceu. No relato o jovem conta que o motorista chegou a chamar ele de “viado”.

“Mais uma vez humilhado por um motorista do @voude99!!! O motorista cancelou a corrida quando eu me aproximei e quando eu perguntei o motivo, a resposta foi a seguinte: “Eu sou obrigado? Pára de filmar essa porra aí, seu VIADO”. Tudo isso porque eu sou gay e moro em um bairro da zona norte. Me respeitar é tão difícil?NÓS TAMBÉM SOMOS GENTE! Eu não tenho culpa de ser viado! Eu não tenho culpa de não conseguir morar num bairro rico!”, escreveu.

Em outro momento o youtuber relatou que esta não é a primeira vez que é vítima de preconceito dos motoristas da 99. Segundo ele, há um mês ele teve outro episódio, só que desta vez ele estava ao lado do cantor baiano, Hiran.

“Há um mês atrás fui vítima de racismo por outro motorista do 99táxi e a empresa não fez NADA além de me ligar pra botar panos quentes e me mandar fazer um boletim de ocorrência. NÃO TOMARAM NENHUMA MEDIDA pra punir a pessoa que representa sua empresa e me discriminou”, disse.

Após a repercussão da hashtag “#NãoVoude99”, a empresa se pronunciou sobre o caso e informou que o motorista foi banido. Além disso, ela também afirmou que não tolera nenhum tipo de preconceito e que pretende dar todo o suporte necessário a Spartakus.

Confira a resposta na íntegra: “A 99 recebeu de diversos usuários um vídeo que mostra a atitude homofóbica de um motorista contra um passageiro. Por essa atitude, banimos imediatamente o motorista da plataforma. Sabemos que isso não ameniza o que ele passou, mas trabalhamos duro para prevenir esse tipo de situação. Repudiamos qualquer forma de preconceito e temos uma política de tolerância zero em relação a isso. Esse não é o tipo de experiência que queremos proporcionar aos nossos passageiros. Mobilizamos nossas equipes internas para dar todo o suporte, além de buscar iniciativas emergenciais para combater esse tipo de atitude.”

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