Hebe Camargo eternizou-se como uma figura emblemática, irreverente, afável e forte. Desse modo, não se eximiu de sua responsabilidade como pessoa pública, manifestando-se sempre que julgou necessário. Esses posicionamentos abarcaram LGBTs.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Mastectomia: o que é e a importância para pessoas trans
- Young Royals estreia última temporada na Netflix
- Pandemia faz quatro anos e traz mudanças nos relacionamentos
Uma entrevista, feita em 1987, popularizou-se por uma razão óbvia: Hebe Camargo defende LGBTs e ainda suscita uma reflexão. “Por que não defender? Eles são piores do que a gente?”, questionou a apresentadora.
Na época o tema ‘orientação sexual’ estava em voga por causa da epidemia da Aids, causada pelo vírus HIV, que logo se alastrou no mundo. A Aids acabou ficando conhecida como “doença dos homossexuais”.
Há um tempo, o jornalista Ignácio de Loyola Brandão rememorou uma fala da apresentadora Hebe em favor da diversidade. “Fico curiosa, tudo que era camuflado, escondido, contra moral, está sendo aberto para o homem e a mulher. Esses gays, lésbicas, estão se liberando”, disse ela.