Estamos no mês de agosto, mês de comemoração da Visibilidade Lésbica, por conta de um acontecimento emblemático, que ficou conhecido como o Stonewall brasileiro. Em síntese, na época, com o avanço do conservadorismo sentiu-se a necessidade de criar uma espécie de contracultura – aí surgiu o Chanacomchana.
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Esse boletim foi uma publicação dos coletivos que formaram os grupos Lésbico-Feminista – LF (1979-1981) e Ação Lésbica-Feminista – GALF (1981-1989). A única edição tablóide do título foi publicada no início de 1981, pelo primeiro coletivo (LF).
O jornal era vendido e distribuído no Ferro’s bar, comumente frequentado por lésbicas. Todavia, as publicações não foram aprovadas pelo dono do bar, o que resultou na expulsão das mulheres em 1983. Essa repressão originou o Stonewall brasileiro.
No dia 19 de agosto comemora-se o mês do Orgulho Lésbico, então, nada mais justo do que promover eventos com a temática. O coletivo de mulheres lésbicas e de militância social preparou uma programação especial, no Instagram.
A próxima live, nesta quinta (13), terá como tema “Preta e Caminhão”; A live do dia 20 de agosto terá como tema “Sapatonas na ciência“; no dia 27, será sobre “Arte, cultura e resistência!“; O encerramento será no dia 29. Confira com mais detalhes no Instagram, marcado acima.