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Servidor público gay é encontrado morto na casa onde vivia, em Extrema (MG)

“A suspeita de um assassinato com motivação homofóbica dá um nó na garganta, um mal-estar e uma angústia difícil de lidar" diz nota do Coletivo LGBT de Extrema

Publicado em 26/10/2021

Na manhã do último domingo (24) o servidor público Cesar Augusto de Oliveira, de 48 anos foi encontrado morto na casa onde vivia em Extrema, Minas Gerais. Ao chegar no local, a Polícia Militar encontrou o homem com as mãos amarradas e o corpo parcialmente carbonizado, a vítima também estava sem roupas.

A primeira pessoa a entrar no cômodo onde Cesar estava, foi sua irmã, que morava no mesmo terreno em que o servidor residia, segundo a PM, a mulher foi procurá-lo em sua casa pois não estava conseguindo contato com ele de outra forma. Ao entrar no quarto, ela se deparou com o irmão em cima da cama, com as mãos amarradas e já sem vida, logo em seguida acionou a polícia e o Corpo de Bombeiros.

De acordo com as investigações da Polícia Militar, testemunhas disseram ter visto Cesar na noite de sábado (23) em um bar, por volta das 22h. Ele estaria acompanhado de um rapaz, com o qual foi embora por volta de 00h45, o suspeito foi identificado com a ajuda das imagens das câmeras de segurança do local, o jovem de 29 anos foi preso na casa de sua mãe.

A Prefeitura de Extrema divulgou uma nota de pesar pelo falecimento de Cesar Augusto de Oliveira, que trabalhava na Secretaria de Recursos Humanos. “A Prefeitura Municipal de Extrema manifesta seus sentimentos a todos os familiares e amigos, reforçando sua plena confiança na Polícia Civil do Estado de Minas Gerais e nos demais órgãos de segurança pública encarregados das investigações, a fim de apurar as circunstâncias em que se deram tais fatos” dizia a nota.

O Coletivo LGBT de Extrema também publicou uma nota lamentando a morte de Cesar, pedindo que o crime seja investigado como um caso de homofobia. “A suspeita de um assassinato com motivação homofóbica dá um nó na garganta, um mal-estar e uma angústia difícil de lidar. Inicialmente, a gente nega, tentando encontrar outras possíveis explicações. Depois quando as notícias não param de chegar fica uma sensação de desconforto e impotência. Enquanto a gente não começar a falar com respeito sobre as mais diversas formas de ser e de amar – crimes como esse só vão aumentar e todos nós somos um pouco culpados disso” disse o Coletivo em nota.

Cesar Augusto, servidor público gay encontrado morto
Servidor foi encontrado com as mãos amarradas e sem roupas (Foto: Reprodução)

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