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Tristeza

Mulher trans é encontrada morta a facadas em Alagoas

"Que essa pessoa venha a pagar pelo que ela fez com a nossa amiga, nossa amiga que não tinha maldade", disse a amiga da vítima

Publicado em 11/01/2022

Na manhã do último domingo (09), a jovem trans identificada apenas como Jasmyne, foi encontrada sem vida e com marcas de faca pelo corpo. De acordo com relatos feitos por amigas da vítima, ela havia saído com um cliente na noite de sábado (08) e foi vista pela última vez por volta das 22h da noite.

O Centro de Acolhimento Ezequias Rocha Rego, afirmou através de uma publicação feita em seu perfil do Twitter, que o assassinato da jovem de 20 anos, foi o primeiro de uma pessoa LGBTQIA+ do ano de 2022, no estado de Alagoas. No post a instituição questionou até quando os assassinatos de pessoas que pertencem à comunidade LGBT continuarão acontecendo.

“Mês da visibilidade trans para quem? Jasmyne foi brutalmente assassinada a golpes de faca na manhã de ontem (9), em Maceió. Até quando perderemos as nossas irmãs para a transfobia? Até quando assistiremos calados?”, disse o CAERR em sua publicação. Uma das amigas de Jasmyne, Lanna Hellen, também usou seu perfil na rede social para fazer um desabafo sobre o acontecido.

“Que essa pessoa venha a pagar pelo que ela fez com a nossa amiga, nossa amiga que não tinha maldade nenhuma. A Jasmyne nunca brigou, nunca discutiu, era uma pessoa maravilhosa”, desabafou através de um vídeo publicado nos story do Twitter. Lanna ainda cobrou que a polícia se posicionasse a respeito do caso, pedindo justiça pela amiga. “Quantas de nós teremos que morrer ainda para poder chamar a atenção da sociedade, do governo, de alguma autoridade que faça alguma coisa pelas mulheres trans? No mês da visibilidade trans nossas irmãs estão tendo as vidas tiradas”, disse ela.

Ela também aproveitou para falar sobre a falta de oportunidades para que pessoas trans possam ser inseridas no mercado de trabalho. “Somos seres humanos, somos pessoas. Queremos emprego, queremos trabalhar, queremos oportunidade. Queremos estar fora do mundo da prostituição. (…) São poucas as mulheres trans que têm alguma oportunidade em outras áreas de trabalho”, declarou Lanna Hellen.

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