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Estudante trans chuta carteiras e é agredida com socos por alunos em escola de SP

"Sou uma pessoa, com dez pessoas contra mim. Ninguém aguentaria. Eu fui forte. Se fosse outro, teriam arrebentado a cara”, diz a estudante

Publicado em 10/02/2022

O caso foi na Escola Estadual Galdino Pinheiro Franco na Grande São Paulo, nesta quarta-feira (9), o sexto dia desde a volta às aulas no estado. Uma aluna trans chutou as carteiras da sala e foi agredida com vários socos, inclusive no rosto. 

É para isso a escola em período integral? Onde nós pais e mães deveríamos ter a segurança de que nossos filhos estão bem.. A escola Galdino Pinheiro Franco não está preparada para receber nossos filhos em período integral. Não tem funcionários suficientes e todos ficam no mesmo espaço no intervalo. Lembrando que não é a primeira briga essa semana. Isso dói na gente, ainda estou chocada”, afirma a confeiteira Adriana Santos, mãe de um aluno de 15 anos, do primeiro ano do ensino médio.

Jovem tem 16 anos e esteve na delegacia, nesta manhã, onde registrou um boletim de ocorrência. Ao G1, ela deixou claro que quer justiça. “[Não quero voltar] nunca, de jeito nenhum. Estou com uma raiva imensa deles. Uma raiva muito grande, com ódio, sangue no olho. Quero justiça”, diz a jovem.

Daqui pra frente eu quero mudar de escola. Estou muito revoltada mesmo. É uma sacanagem uma pessoa, sou uma pessoa, com dez pessoas contra mim. Ninguém aguentaria. Eu fui forte. Se fosse outro, teriam arrebentado a cara”, completa.

Conforme informações do G1, a confusão se desencadeou após uma amiga da aluna receber ataques racistas. A estudante foi tirar satisfação e a briga começou. 10 estudantes começaram a agredi-la com socos e chutes.

“Na hora da raiva a gente fica cega. Eu machuquei pessoas que não tinham nada a ver com a briga e pessoas que não tinham nada a ver com a briga entraram no meio. Peço perdão para as pessoas que machuquei”, diz ela.

Em uma versão dada ao UOL, ela teria sido chamada pelo pronome masculino. Se irritou, chutou as cadeiras da sala de aula. Neste momento, uma aluna teria sido atingida e o irmão dela quis revidar, agredindo a jovem.

Mãe diz que agressões à filha são recorrentes

Ontem chegou no limite. Foram 10 pessoas que bateram nela. Ela ficou nervosa e acabou que ela também foi pra cima das pessoas. Ela falou que não estava aguentando mais, aí ela estourou. Tudo isso já vem acontecendo um tempo”.

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