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Vereadores acusam professora de forçar “ideologia de gênero” por exercício com roupas coloridas

Publicado em 14/08/2017

Seis vereadores conservadores em Curitiba causaram confusão com uma escola, por acreditarem que ela estaria trabalhando em cima da “ideologia de gênero” que eles abominam. A acusação foi infundada, visto que a atividade em questão era sobre diversidade e baseada na Turma da Mônica.

Uma professora da turma de pré-escola da CMEI Itacelina Bittencourt, da Vila Guaíra, pediu aos pais que enviassem seus filhos com roupas coloridas (ao invés do uniforme) pois haveria uma apresentação sobre diversidade. Uma mãe fez suposições sobre isso, avisou um vereador e pastor de uma igreja evangélica, e logo outros políticos estavam sabendo da atividade.

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Eles foram até a Secretaria de Educação da cidade para reclamar que as roupas coloridas simbolizavam o arco-íris, símbolo da luta LGBT, e que portanto estavam tentando doutrinar as crianças para a “ideologia de gênero”. Suas reclamações também foram usadas para argumentar a favor do projeto de lei Escola Sem Partido, do qual um dos vereadores em questão (Thiago Ferro, do PSDB), é autor.

A atividade escolar, entretanto, nada tinha a ver com gênero ou sexualidade. Tratava-se de um projeto do governo federal em parceria com o Maurício de Sousa, que visa ensinar as crianças sobre diversidade de raça, características físicas e deficiências. Segundo o Gazeta do Povo, os vereadores escutaram da prefeitura de Curitiba que um telefonema e bom senso teriam sido o bastante para resolver a questão. “A proposta irá trabalhar Diversidade, um dos temas que fazem parte do projeto ‘Um Por Todos e Todos por Um! Pela ética e cidadania”, explicou a prefeitura.

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