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Vereadora trans, Erika Hilton, faz desabafo no dia do combate à LGBTfobia: “A luta é diária”

Erika Hilton fez um post em sua rede social em desabafo sobre o Dia Internacional Contra a LGBTfobia

Publicado em 17/05/2021

Erika Hilton, que foi eleita a primeira mulher trans a ocupar o cargo de vereadora na capital, e também eleita presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de São Paulo, resolveu se pronunciar sobre o Dia Internacional Contra a LGTBfobia. Em sua rede social, ela fez um desabafo sobre o que a data representa na comunidade. 

Através de seu perfil no Instagram, Hilton fez questão de deixar claro que “todo dia é dia de combater a homofobia”, citando alguns dados sobre o quão violento pode se agravar se ninguém fizer nada. “O enfrentamento da violência é umas das principais pautas de nossa luta e ela é diária!”

17/05: CONTRA A LGBTFOBIA. Todo dia é dia de combater a homofobia e a LGBTQIA + fobia, mas dia 17 de maio ficou conhecido internacionalmente como a data oficial. Isso de deve ao fato de uma Organização Mundial da Saúde (OMS) ter retirado oficialmente a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID)“, inicia.

Nessa data ficou reconhecido que o comportamento é apenas um traço da nossa existência, e não uma doença. A data não deve ser vista como comemorativa, e sim de conscientização e exaltação das lutas de toda a sigla“. Ela escreve: “Dados do Grupo Gay da Bahia (GGB) mostram que em 2020 foram atribuídas 237 mortes violentas de pessoas LGBTQIA + em todo o Brasil. Pessoas trans e travestis foram as maiores vítimas com 164 mortes, representando 71% do total. O Brasil continua sendo o país que mais mata LGBTQIA + em todo o [email protected] que apenas no primeiro quadrimestre de 2021 foram mapeados 56 assassinatos de mulheres trans / travestis e homens trans / transmasc no país. O levantamento também mostra que as vítimas são cada vez mais jovens e as mortes cada vez mais violentas. É URGENTE NOSSA LUTA POR POLÍTICAS PÚBLICAS E DE ENFRENTAMENTO AO “CISTEMA“.

A data é de conscientização e a luta e os debates são contínuos. Devemos nos unir para mitigar os impactos de uma política retrógrada e do preconceito. Precisamos celebrar o que já foi conquistado, mas sabendo que ainda falta muito e o caminho é longo e árduo, ainda precisa de políticas públicas que deem direitos e principalmente dignidade para uma população LGBTQIA +. É dever de todes combater uma forte narrativa de ódio da extrema direita que impera no Brasil! Dados via@grupotranspor“, finaliza Erika Hilton.

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