Duas travestis foram presas na madrugada desta quarta-feira (04) após tentarem assaltar um homem e o espancarem no bairro Santos Dumont, em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. As acusadas foram detidas em flagrante quando uma equipe do Pelotão de Trânsito da Polícia Militar passava pelo local e avistou a vítima pedindo por socorro.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- A solidão do homem gay
- Homem hétero acorda do coma dizendo ser gay
- Ex-BBB Antonella diz que Pyong Lee é gay
De acordo com o Patrulha News, uma das suspeitas afirmou que o homem havia feito um programa e não queria pagar o valor, o que teria motivado a dupla a tentar roubar o aparelho celular do mesmo como pagamento pelos serviços prestados.
Leia Mais:
Pastor pede para homens não se masturbarem por estarem praticando “sexo gay”
Travesti Elvira é morta a facadas no Ceará
A vítima contou à polícia que apesar de ser homossexual não manteve relações sexuais com as agressoras. Os três envolvidos também alegaram que a briga não se tratava de uma disputa por território.
As travestis não aceitaram receber voz de prisão dos policiais e chegaram a ameaçar registrar uma queixa contra os agentes por homofobia. Elas já têm histórico de passagem pela polícia e foram encaminhadas à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), onde criaram muito alvoroço causando ferimentos ao bater a cabeça contra a parede e se jogando no chão várias vezes, provavelmente, com o intuito de se auto lesionar.