O corpo de uma travesti identificada como Lalesca d’Capory, de 24 anos, foi encontrado boiando no domingo (05), na praia do Rio Vermelho, em Salvador, na Bahia, por pescadores. As informações são do Correio 24 Horas.
Veja também:
- "Morte em Veneza", um filme clássico, sensível e inesquecível
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Representação de minorias ‒ queerbaiting e futuro da mídia Z
- Mastectomia: o que é e a importância para pessoas trans
Inicialmente a polícia registrou a causa da morte como afogamento. Porém, a família da vítima percebeu que havia uma marca de corte no seu pescoço feito provavelmente por uma arma branca ao reconhecer o corpo no Instituto Médico Legal (IML), o que levanta a hipótese de homicídio.
Conhecida no bairro por ser vendedora de acessórios para celular nas proximidades, Lalesca morava com o namorado há três meses na avenida Vasco da Gama. A mudança aconteceu por livre espontânea vontade, já que a família costumava respeitar a sua identidade de gênero, como contou os parentes em entrevista à publicação.
LEIA MAIS:
Dois ativistas gays ficam gravemente feridos após ataque de 30 aldeões na Armênia
A autônoma tinha planos de morar fora do país, e os trâmites para a viagem eram feitos por uma amiga travesti para quem Lalesca costumava dar dinheiro, segundo familiares. O seu sepultamento aconteceu na tarde da terça-feira (07), em um Cemitério Municipal da capital baiana.
De acordo com a Polícia Civil, o corpo de Lalesca foi removido na área da 7ª Delegacia, a pedido do Plantão Metropolitano. “Na ocorrência não há descrição de marcas de violência no corpo. Apenas o laudo do Departamento de Polícia Técnica poderá indicar a causa da morte”, afirmou a Polícia, através da assessoria de comunicação.