De acordo com o G1, a justiça suspendeu nesta quarta-feira (27), o julgamento de Alex Canteli Pereira, incriminado por queimar o corpo do enteado, o jovem Itaberli Lozano, de 17 anos, no interior de São Paulo, em dezembro de 2016. Alex deixou a sala do júri no Fórum de Ribeirão Preto(SP).
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Itaberli era gay, e, dias antes de ser morto, fez um post dizendo que havia sido agredido pela mãe por ser homossexual. Durante a investigação, testemunhas disseram à Polícia Civil que mãe e filho não se davam bem. O corpo da vítima foi encontrado após 10 dias do crime.
A decisão foi tomada depois que o advogado Hamilton Paulino Pereira Júnior abandonou a defesa de Alex, que justifica como um conflito de interesses, já que representa a gerente de compras Tatiana Ferreira Lozano Pereira, outra acusada do mesmo crime.
O promotor Eliseu José Berardo Gonçalves, que faz parte do júri, explicou que o réu deve ser julgado em outra data, ainda não definida. O padrasto acusado do crime deve conseguir um novo advogado, mas, caso isso não aconteça em tempo curto, a justiça pode nomear um defensor.
A mãe da vítima foi presa, no dia 11 de janeiro de 2017. Tatiana relatou o crime, mas disse que agiu após o filho falar que a mataria. Ela alega que ele era usuário de drogas. O padrasto também dissertou sobre ter ocultado o corpo do adolescente.
Tatiana mudou a sua fala e, em novo depoimento, contou à Polícia Civil que seu filho foi morto por três usuários de drogas, mas o novo depoimento não convenceu a polícia. Helton que é o delegado do caso, acredita que esses três supostos jovens foram comparsas do crime aliados à Tatiana.