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Tio acusa escola de discriminar sobrinho por ter “comportamento afeminado”

Publicado em 19/04/2018

Um relato de um tio que acusa uma escola da cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, de discriminar o seu sobrinho ganhou muita repercussão nas redes sociais. No texto, publicado no Facebook, ele considera errada a atitude da instituição de ensino que chamou os pais da criança para alertar sobre o seu “comportamento afeminado”. 

Com mais de 1,4 mil compartilhamentos, a publicação, que não está mais disponível, afirmava que a professora classificou o aluno como “um tomate podre e iria estragar as outras crianças, que o melhor era trocar o filho de escola”, diz um trecho da denúncia.

Ao site Bhaz, a escola Pinto Bandeira informou que o caso já está sendo apurado na unidade junto à Secretaria de Educação do município para chegar a uma solução. Entretanto, o órgão ligado à prefeitura afirma desconhecer qualquer reclamação formal sobre o caso.

Procurada pelo Observatório G, a assessoria de comunicação da prefeitura de Canoas informa através de nota que irá apurar o caso e tomará as devidas providências. Ressaltando que, caso a informação não proceda, eles asseguram que denunciarão o caso para a polícia, por entender que tal acusação coloca em risco a integridade física dos profissionais da escola.

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Confira o comunicado da Prefeitura de Canoas, na íntegra:

“Nem a escola, nem a Secretaria Municipal de Educação de Canoas receberam nenhum tipo de reclamação formal. Se a denúncia for verdadeira, a Prefeitura de Canoas tomará todas as providências necessárias para responsabilizar o autor. Mas se for mentirosa, a pessoa que propagou essa informação será denunciada para a polícia, por ter divulgado uma notícia falsa que inclusive coloca em risco a integridade física dos profissionais da escola.

A Prefeitura de Canoas trata com extrema seriedade a pauta da diversidade sexual. A prova disso é que o tema é trabalhado, de forma sistemática, junto ao corpo de professores da rede municipal, capacitando os mesmos para melhor inserção e acompanhamento de alunos homossexuais. Além disso, neste ano a Prefeitura promoveu a maior Parada LGBT do Rio Grande do Sul, dando visibilidade às pautas de gays, lésbicas, bi e transexuais, mesmo recebendo centenas de críticas.

A Prefeitura de Canoas e a Secretaria Municipal da Educação reforçam a confiança nos mais de 1.600 professores da rede municipal que dedicam a sua vida ao ensino e labutam diariamente nas 84 escolas da cidade”.

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