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Temendo ‘efeito Bolsonaro’, festival retira peça gay com homem nu

Publicado em 19/10/2018

Temendo o “efeito Bolsonaro” e a homofobia explícita dos eleitores do candidato de extrema direita, a peça “Puto” (veado em português), do ator argentino Ezequiel Barrios, foi retirada do festival “Cena Cumplicidade” por precauções. A obra seria representada na Universidade Federal de Pernambuco.

De acordo com informações do portal UOL, Arnaldo Siqueira, da Associação de Artistas Integrados, que organiza o festival, disse em e-mail enviado ao autor da peça que a obra foi retirada após a divulgação das pesquisas de intenção de votos que “apontam a vitória esmagadora da extrema-direita”, seguidas “por ataques a artistas e militantes (com agressões e a morte a punhaladas de um colega capoeirista)”.

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O portal reitera que, no total, três trabalhos “cujos artistas certamente estariam correndo perigo neste momento conflituoso de segundo turno das eleições” foram retirados do festival, pois eles “estariam correndo risco de vida”.

O UOL diz ainda que uma das cenas da peça traz um homem completamente pelado. Em relação às eleições, o autor do e-mail afirma que a candidatura de Jair Bolsonaro ameaça os princípios do Estado democrático de direito e “tem o agravante de portar a voz do desrespeito aos direitos humanos fundamentais reafirmados na nossa Constituição e despertar um ambiente de ódio e opressão a negros, indígenas, mulheres, LGBTQI+, minorias religiosas, fazendo apologia a tortura e uso de armas”.

Em esclarecimento, Siqueira pontuou que há “uma situação política instável e de desgoverno que infelizmente faz a gente tomar algumas medidas de segurança”. “A gente não tem como garantir a segurança desses artistas com trabalhos contundentes, neste clima que se instalou no segundo turno das eleições. Principalmente artistas de fora, que podem estar sujeitos a algum tipo de situação”.

Por fim, Arnaldo Siqueira ressaltou não se trata de “censura” nem de “medo”, e diz que foram mantidos outros trabalhos, com artistas locais, que conhecem melhor o contexto em que vivem e compreendem “os riscos que estão correndo”.

 

 

 

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