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“Suspender vagas para trans é jogar fora recursos públicos”, diz professora trans

Publicado em 18/07/2019

Primeira travesti a lecionar em uma universidade federal brasileira, a professora Luma Nogueira afirmou que intervenção do MEC sobre o processo seletivo da Universidade da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) “atende a uma agenda conservadora” do governo.

A declaração da professora foi dada durante uma entrevista à agência de notícias DW Brasil. Segundo Luma, que é professora da Unilab, com a suspensão as vagas podem continuar ociosas e seria como “jogar recursos públicos fora”.

“A universidade vai seguir as suas aulas tendo a possibilidade de ter mais pessoas sendo formadas para a própria sociedade. Isso é uma maldade, isso sim é ilegal, isso sim é pegar recursos públicos e jogar fora”, diz.

Após o anúncio do presidente Jair Bolsonaro pelo Twitter, nesta terça-feira (16), a reitoria da universidade emitiu uma nota confirmando a suspensão do edital. Segundo o texto, a decisão foi tomada após o MEC questionar a legalidade do processo.

“Responsável por orientar que os atos administrativos da universidade estejam em conformidade com a legislação vigente, o órgão jurídico expressou o entendimento de que o edital vai de encontro à Lei de Cotas e aos princípios da razoabilidade, proporcionalidade e da ampla concorrência em seleções públicas”, diz a nota da Unilab.

“O que a gente percebe, na verdade, é algo arquitetado para atender aos interesses do governo federal, especificamente do presidente Bolsonaro, com suas políticas e ideologias conservadoras e pessoais”, declarou Luma ao DW.

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