Natal
Sungas, cuecas e chinelos
com 50% de desconto
enquanto durar os estoques
Utilize os cupons:
SUNGASPRIDE
CUECASPRIDE
CHINELOSPRIDE
Natal Pride Brasil

“Ser lésbica no esporte nunca foi um empecilho no meu trabalho”, diz Cristiane, atacante da seleção

Publicado em 11/06/2019

A atacante da seleção brasileira de futebol feminino, Cristiane Rozeira, afirmou que ser lésbica nunca foi um empecilho dentro do esporte. A declaração foi dada durante uma entrevista ao site Be Rainbow.

De acordo com Cristiane, que há quatro meses namora a advogada Ana, as pessoas estão mais cautelosas quanto a demonstrarem seus preconceitos, por conta da possibilidade de repercussão negativa que algumas declarações podem tomar nas redes sociais.

“Fora do Brasil nunca sofri preconceito. Aqui, óbvio que existem algumas ofensas, mas diminuiu bastante nos últimos tempos. Eu acho que as pessoas hoje têm um cuidado maior porque dependendo do jeito que você fala ou ofende alguém isso pode gerar um problema muito maior. Acho que as pessoas estão mais espertas nas redes sociais. Não que elas não tenham preconceito. De vez em quando recebo uma gracinha ou outra no meu perfil ou no da minha namorada. Mas a gente sabe lidar muito bem. E ser lésbica no esporte nunca foi um empecilho no meu trabalho. Sempre teve muito respeito”, disse.

Durante a entrevista, a jogadora ainda confessa que pensou em parar de jogar futebol quando passou por uma forte crise de depressão em 2016. No entanto, após tratamento, ela conseguiu melhorar e, naquele mesmo ano, foi uma das melhores temporadas de sua carreira.

“Foi um momento em que eu podia simplesmente ter parado. E depois que passou eu pensei que se isso tivesse acontecido eu teria feito uma besteira muito grande. Porque quando eu dei a volta por cima foi o melhor ano que eu tive na minha carreira jogando na Europa, quando estava no Paris Saint Germain. Então ainda bem que eu não fiz isso. Não sei o que teria acontecido. Acho que ter continuado fez parte também do meu processo de recuperação e de retomar o prazer de jogar futebol de novo”, relatou.

O futebol feminino mundial tem se tornado cada vez mais acessível e sem preconceitos. A prova disso é a presença da jogadora trans Hannah Mouncey, que em 2018 foi autorizada a jogar na Liga Australiana de Futebol. Ela foi contratada para disputar o campeonato feminino da segunda divisão.

Assuntos relacionados:

© 2024 Observatório G | Powered by Grupo Observatório
Site parceiro UOL
Publicidade