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Sequestro e sexo explícito: 365 DNI suscita debate sobre relacionamento abusivo

Publicado em 14/08/2020

Como já é notório, o filme 365, em cartaz na Netflix, está fazendo um sucesso estrondoso. Lançado em fevereiro deste ano, a trama polonesa ainda ecoa por diversos motivos, bons e ruins. O tema ‘relacionamento abusivo’, que está em voga juntamente com as narrativas feministas, veio à tona bruscamente.

O filme em si soou um tanto superficial e fantasioso, sobretudo aos olhos dos que apreciam um enredo mais profundo e bem orquestrado. Óbvio, há filmes eróticos muito mais pesados. A história pode não ter sido tão evolvente assim, mesmo tendo protagonistas bonitos e completamente pelados nas cenas. Todavia, o centro da polêmica foi outro e, claro, mais espinhoso.

O filme é baseado na trilogia da autora polonesa Blanka Lipińska, e se o intento era fazer barulho logrou com sucesso. Comentários enfatizando a ‘glamourização’ (outra palavra queridinha hoje em dia) do assédio sexual e do relacionamento abusivo foram recorrentes. No enredo, o protagonista sequestra a mocinha enfadada com sua vida monótona e dá a ela 365 dias para se apaixonar por ele. Porém, antes de findar o prazo, ela já está completamente louca pelo galã. Os dois transam de frente, de quatro, de lado e por aí vai.

Polêmicas com feministas

A polêmica em torno da história versa justamente isso – uma relação de dominação, a priori sem consentimento, virar um filme romântico e digno de aplausos. Outros comentários mais pungentes destacaram que é um desserviço às mulheres colocar a submissão e o assédio sexual no pódio.

Mas também há críticas positivas. É dado como certo que as mulheres sentem um tesão louco por homens poderosos e corajosos. Nesse sentido, o filme pode ter mexido com os desejos mais secretos e inconfessáveis de muitas. Na hora do sexo, por exemplo, o galã, mesmo soberbo, quer dar prazer e não apenas senti-lo.

Outra discussão recorrente, assim como em 50 Tons de Cinza, destaca que o intento foi resgatar um pouco da essência feminina – que naturalmente gosta de ser dominada e protegida – e, claro, aproveitar o ensejo para alfinetar o estereótipo da ‘mulher moderna’, que não precisa de ninguém. Por ora, cada um que tire suas próprias conclusões.

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