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Violência

Segundo Antra, a Bahia é o 3º estado do Brasil que mais matou mulheres trans e travestis em 2020

O estado teve aumento de 137,5% de trans assassinadas violentamente, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra)

Publicado em 22/06/2021

Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) o estado da Bahia teve aumento de 137,5% de trans assassinadas violentamente em 2020. Os dados apontam um aumento em comparação ao ano de 2019, que alertam para um aumento de mortes anualmente.

Só no ano passado foram 19 trans assassinadas, ou seja, segundo o relatório, teve um aumento de 137,5%, número esse que está sendo um alerta para tantas mortes de pessoas da comunidade no país. Já, no mesmo ano, a Antra não registrou assassinatos de homens trans.

Os registros são feitos a partir de um levantamento quantitativo pela Antra, isso porque o Brasil não produz dados demográficos a respeito da população trans. Em dois anos consecutivos (2017 e 2018), o estado baiano já registrou 32 assassinatos, sendo 17 em 2017 e 15 em 2018. Sendo assim, ficando atrás de São Paulo e Ceará, a Bahia já ficou em segundo lugar nesses dois anos. 

A maioria das vítimas de assassinato em 2020 tinha idade entre 15 e 29 anos. O perfil das vítimas eram de mulheres trans e travestis negras, prostitutas, mortas na rua por desconhecidos. 56% eram de 15 e 29 anos. 28,4%, as idades variavam entre 30 e 39 anos. Entre 40 e 49 anos eram de 7,3% das mortes, percentual que sobe para 8,3% no caso das vítimas entre 50 e 59 anos. Só não foram registradas mortes de pessoas trans, com mais de 60 anos, em 2020. 

Imagem da Antra capturada pelo G1, mostrando o ranking de mortes de pessoas trans e travestis no país
Ranking de mortes registrada pela Antra e capturada pelo G1 (Foto: Reprodução/G1-Antra)

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