A testosterona é um dos hormônios que estimula fisiologicamente o impulso sexual masculino. Mas o americano Dale Decke é bem diferente de um rapaz típico. Ele sofre da síndrome da excitação sexual persistente, conhecida pela sigla em inglês PSAS.
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Dale desenvolveu o transtorno em 2012, quando feriu uma vértebra em uma pequena queda. O homem tem cerca de cem orgasmos por dia.
“Não há nada de prazeroso nisso porque apesar de se sentir fisicamente bem, você fica mal pelo que está acontecendo”, disse ele em entrevista ao canal de internet Bancroft TV. “A tal ponto que você não quer ter um orgasmo nunca mais“, completou.
Trata-se de uma doença incurável, cujos sintomas podem vir à tona espontaneamente, inclusive em situações malpropícias, como Decke que começou a ter orgasmos em frente ao caixão de seu pai e em meio a choradeira da família.
Antes de Decke, a síndrome era atribuída somente a mulheres. Segundo especialistas, o fato de homens se excitarem muitas vezes e naturalmente explica a dificuldade de diagnosticar que a síndrome também pode acometê-los. “Existiram sempre e nunca foram vistas como algo negativo, mas como sinal de poder masculino“, disse à BBC em espanhol a sexóloga Francisca Molero.
A testosterona e o desejo sexual
Um estudo do Massachusetts Male Ageing Study (MMAS), conversou com 1.632 homens sobre seu desejo sexual e mediram seus níveis de testosterona. As evidências comprovaram que homens com menor taxa de testosterona tinham menos desejo sexual.