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Como fazer a chuca? Veja sobre riscos e prevenção

Publicado em 21/09/2019

Desbravar a sexualidade e suas nuances ainda é um desafio. Apesar de ser um tema que sempre vem à tona de diversas maneiras, seja para falar de sexo anal ou o que quer que seja, ainda há um grande abismo para conseguir um debate sério acerca do tema. De fato, a pauta sexualidade ainda é costumeiramente atrelada somente ao pornô e quase sempre tratada como uma boçalidade.

Contudo, o tema é pertinente de modo que, quando alguém o traz à luz, contrai a obrigação de falar sobre medidas preventivas e DSTs. Nesse sentido, tratar de sexo anal, quase sempre, a palavra ‘Chuca’ ou ‘Enema’ é colocada na mesa.

O termo designa o ato de fazer uma limpeza no intestino, para que se possa fazer um sexo anal tranquilo e sem possíveis dissabores. Desse modo, para tratar amplamente a respeito e, sobretudo, explanar riscos decorrentes da prática constante, conversamos com alguns especialistas na área.

Especialistas alertam:

Segundo a Coloproctologista Priscilla Rebouças, a prática não deve ser efetuada de formas inadequadas. Além do mais, é essencial à saúde ir até um especialista para colher orientações. “Não há recomendação para realização da “chuca”, pelo contrário. A camada interna do reto, chamada de mucosa, é composta de células e bactérias (microbiota intestinal) sensíveis responsáveis pela absorção de água, digestão de nutrientes e possuem, ainda, grande papel na imunidade de todo o corpo”!

“Elas não estão preparadas para sofrer atrito nem pressão exagerada pelo jato de água, por exemplo. Quando sofre machucado, há uma enorme facilidade de inflamação e infecção, principalmente por doenças sexualmente transmissíveis. As DSTs são mais facilmente transmitidas através da relação sexual anal, tanto na própria relação sexual quanto no manejo de utensílios sexuais ou utensílios para a realização da própria “chuca”. Desta forma, é extremamente importante receber orientações do médico coloproctologista para a relação sexual anal da forma mais segura possível, sendo extremamente importante, ainda, a avaliação periódica preventiva para o câncer de ânus“.

Indagada sobre formas menos invasivas para limpeza do ânus, a especialista reitera a necessidade de buscar um profissional. “Existem, mas é importante que essa orientação seja dada numa consulta, após avaliação para excluir lesões ou problemas que possam ser piorados mesmo com o uso desses métodos “menos invasivos”.

A sexóloga Glicia Neves também alerta sobre os riscos do procedimento inadequado. “Usar pressão externa na área não faz bem. O ideal é usar apenas preservativo”.Além do mais, o contato só ocorre se a pessoas estiver com fezes no reto, caso contrário é bem tranquilo. O medo maior é o constrangimento“.

Prevenção

Nesse mesmo sentido, a sexóloga e psicóloga Cristiane Yokoyama, CRP – 0526106, também concedeu algumas explanações sobre o tema e alertou para possíveis riscos.

“Fazer a chuca é algo muito pessoal e faz parte da escolha de cada pessoa, tenho muitos pacientes que relatam desconforto ao partir para relação sexual sem fazer a chuca. Isto pode até fazê-lo ir para o sexo de uma forma reprimida, sem se soltar plenamente. Porém, deve ser sinalizado que o procedimento deve ser feito de uma maneira adequada. Desse modo, utilizar utensílios como ‘garrafa pet’ ou ‘chuveirinho’ do banheiro não são recomendados de forma alguma, pois podem trazer inúmeros problemas como lesões ou infecções“.

Além do mais, hoje já existe uma facilidade para executar a chuca. Você pode achar na internet ou em Sex Shops materiais próprios e higiênicos para a execução do procedimento. São de fácil manuseio e uso e no formato correto. Nesse sentido, eles já vêm com as orientações de como usar, pois é importante lembrar que não se deve utilizar água quente e sim água na temperatura ambiente. Assim, a prática só é recomendada com materiais adequados”.

Procedimento correto

É importante lembrar também que esse procedimento não deve ser feito com grande regularidade. Por exemplo: alguém que faça todos os dias pode gerar problemas de saúde. Nesse sentido, pensando na prevenção, deve ter certo cuidado. Por exemplo, se você tiver um parceiro fixo que já te conheça, questione: ‘até que ponto a chuca é necessária’?”

“Outro ponto oportuno é incentivar a assepsia antes da relação. Banhos, lavar bem a região, sobretudo a anal. No caso da assepsia não há contraindicações, diferente da chuca, que já deve ser olhada de uma forma mais específica.

Além do mais, é essencial observar a sua própria frequência sexual. Se for algo muito frequente, o cuidado com a região deve ser redobrado e vale a pena ir ao médico e fazer uma avaliação. Hoje há um trabalho até na fisioterapia direcionado para o ânus, até com laser e mais uma série de coisas que podem ser feitas como método de prevenção, pois o ânus é uma porta de infecção muito fácil. Nessa direção, também pode aparecer hemorroidas ou fissura na área. Por isso é muito importante estar atento que existem riscos sim, porém eles podem ser prevenidos fazendo o procedimento da forma correta”.

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