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“Salvador e Rio são muito LGBTfóbicas”, afirma suplente de Jean Wyllys

Publicado em 05/02/2019

Suplente de Jean Wyllys na Câmara dos deputados em Brasília, David Miranda (PSOL) analisou a situação da LGBTfobia no Brasil. Em entrevista ao site Bocão News, ele afirmou que capitais como Salvador e Rio são as que mais matam LGBTs.

“Salvador, a Bahia inteira é muito LGBTfóbica. O número de assassinatos de LGBTs lá é enorme, assim como no Rio de Janeiro. Copacabana e Ipanema se estendem a essa proporção gay-friendly, mas na Baixada as travestis e os gays afeminados são assassinados. Então não dá para falar que essas cidades são gay-friendly quando há uma estrutura de poder que não ajuda essa população.”, rebateu sobre o fato dos títulos destas cidades acolherem a diversidade.

Miranda ainda comentou sobre as ameaças feitas a Jean Wyllys, que culminaram na sua renúncia do cargo de deputado federal. Para ele, o caso é uma prova da fragilidade da democracia. “A OEA veio aqui e falou que o Brasil é um dos países que mais mata defensores de Direitos Humanos. Marielle foi assassinada por causa disso. O Jean ia ser assassinado também e nós estamos vindo para cá para continuar a luta.“

“Tem muita gente morrendo nas periferias desse país, tem muita gente morrendo porque simplesmente são o que são e tem muita gente que morre porque estão tirando a mata, estão matando índio para poder tirar a demarcação, a gente está aqui para fazer essa luta na casa”. continuou.

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David também relata ameaças

David ainda revelou que também é alvo de ameaças pelo seu cargo. “Eu sofro essas ameaças, eu tomo os cuidados necessários para mim e minha família, mas se eu, um favelado, LGBT, negro, que vem dessas raízes, que foi eleito para estar nesse cargo e não vier para cá agora, falar, responder por essa população que está morrendo nas vielas desse país, os trabalhadores que estão sendo massacrados por cada governo que está aí”, criticou.

Um dos seus projetos será o da criminalidade da homofobia. “O modelo tem várias estruturas de penalidade dentro do crime que acontecer. Esse projeto que está escalado aqui só visa punição, não existe uma ressocialização, um entendimento do indivíduo que por ocasião cometer um LGBTfobia, então só existe a punição, e a gente precisa de políticas que faça com que seja ressocializado”.

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