Jessica Barros nasceu no Ceará e serviu às forças armadas no Brasil enquanto jovem no país. Logo após servir à Marinha, há um tempo, Jessica fez sua tão sonhada cirurgia de redesignação, para adequar seu corpo ao gênero com o qual se identifica.
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Nesse sentido, a modelo e repórter do Miss Bumbum Brasil compartilhou em suas redes sociais que, mesmo durante o mês do orgulho LGBTQIA+, não se sente representada por marcas. “É muito triste. Para a maioria das marcas colocar duas mulheres juntas já é o suficiente. Eu sempre fico animada achando que as marcas vão finalmente representar as pessoas transexuais nessa data, mas quase nunca acontece”, afirma. “Eles literalmente fazem o marketing arco-íris deles neste mês e mesmo assim ficamos de fora”.
“Eu adoraria ver mais transexuais nesses comerciais. A maioria das pessoas LGBTQIA+ se sente um pouco incomodada com as marcas capitalizando em cima do trabalho duro de visibilidade, mas nós trans, não temos nem isso”, completa.
“É um tapa na cara todo ano de que somos errados e anormais. Para alguém como eu, da mídia, é complicado de uma outra forma, porque é como se as marcas e a mídia simplesmente estivesse me dizendo que não estou no lugar certo e que sou apenas um objeto de estudo que, por acaso apareceu um estudo sobre em algumas revistas, mas apenas apontando nossas diferenças, nunca em um comercial fofo de dia dos namorados como se para não normalizar pessoas como eu, que tem uma vida, romances, parceiros e sentimentos”.