Neste final de semana, a rapper americana Lil Mama, que ficou conhecida pelo remix de ‘Girlfriend’ de Avril Lavigne, revelou que pretende criar um movimento de ‘direitos para heterossexuais’. De acordo com a cantora, é necessário se proteger do bullying de pessoas LGBTs, logo após ser criticada pela comunidade trans por conta de suas declarações a respeito da filha trans do ex-jogador de basquete Dwyane Wade, Zaya Wade, de apenas 13 anos.
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Lil Mama havia se manifestado nas redes sociais, após assistir uma entrevista de Michelle Obama com Zaya Wade. “Então, as crianças são muito novas para fumar, muito novas para beber álcool, muito jovens para tirar uma carteira de motorista, muito jovem para ir a um clube, muito jovem para jogar, muito jovem para alugar um carro, mas velhas o suficiente para cortar seus órgãos genitais e/ou ‘mudar’ de gênero? Esta é a loucura da América”, escreveu.
No texto, Lil Mama continua criticando o comportamento de pessoas trans, dizendo que a comunidade sempre intimida quem não concorda com suas atitudes. “Vocês lutam tanto para serem respeitados e ALGUNS de vocês, NÃO TODOS, se divertem intimidando as pessoas por terem uma opção [sic], como se vestem, como fica o cabelo e/ou maquiagem , quanto dinheiro eles têm etc. Há tantas pessoas com medo de dar sua opinião honesta porque, se o fizerem, os LGBTQ+ ouvirão o que eles querem ouvir e tomarão declarações fora do contexto.”
Por fim, Lil Mama diz que não quer machucar ninguém com a sua opinião, contudo, não apoia todos os posicionamentos dos LGBTs. “Não tenho que provar meu valor lembrando às pessoas que tenho entes queridos na comunidade LGBTQ+. Quando falo, não estou tentando machucar ninguém, estou apenas falando minha verdade, assim como todos vocês”, finalizou.