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País que mata trans

Primeira vereadora trans eleita em Niterói deixa o país após ameaças de morte

Benny Briolly (Psol), foi eleita a primeira vereadora trans e mulher negra com mais votos nas eleições em Niterói, no Rio

Publicado em 15/05/2021

A vereadora Benny Briolly (Psol), que foi eleita a primeira vereadora trans de Niterói, no Rio de Janeiro, teve que deixar o Brasil após receber diversas ameaças de morte. Ela, que foi a parlamentar com mais votos recebidos nas eleições, gravou um vídeo na última sexta-feira (14), falando sobre a situação que está passando. 

Em entrevista ao portal G1, a vereadora desabafou sobre as ameaças que está recebendo. No vídeo, ela afirma que já fez denúncias a órgãos nacionais e internacionais de direitos humanos. Benny Briolly lamentou ter que interromper seus trabalhos na Câmara dos Vereadores de Niterói, no Rio.

Nós estamos sofrendo uma das maiores violências políticas desse país. Nós, mulheres negras, travestis e transexuais. É impossível que depois de todas as denúncias, de todas as cobranças às instituições nacionais e internacionais de direitos humanos, eu não tenha uma resposta. Eu não posso exercer no parlamento, onde o povo me colocou, a minha função e meu exercício de vereadora.”

Através das redes sociais, a assessoria emitiu uma nota falando sobre as ameaças. “A vereadora Benny Briolly precisou sair temporariamente do país por conta de ameaças a sua integridade física. Não é de hoje que parlamentares negras, travestis, mulheres, LGBTQIA + e defensoras dos direitos humanos sofrem com a violência política dentro e fora dos espaços legislativos e de tomadas de decisões“, informou a nota nas redes sociais. 

Benny revela, que desde que foi eleita, sofreu uma série de violências: “De lá para cá, são incontáveis as agressões que sofre nas ruas e nas redes. Como, por exemplo, um e-mail citando seu endereço que exigia sua renúncia do cargo; caso contrário iriam até sua casa matá-la. Além disso, Benny recebeu comentários em suas redes sociais desejando que ‘a metralhadora do Ronnie Lessa’ a atingisse“.

Em tempo – O Brasil ainda é, infelizmente, o país que mais mata LGBTs no mundo. Segundo uma pesquisa baseada nos dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostrou que a cada uma hora um LGBT é agredido no Brasil. Fora isso, a pesquisa mostra que, do total de vítimas, 46% eram transexuais ou travestis. Já de acordo com levantamento realizado pelo Grupo Gay da Bahia, (GGB), a cada 20 horas uma pessoa é morta no Brasil pela LGBTfobia, que é o conceito usado para definir os crimes e ações violentas contra as minorias sexuais.

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