A Polônia foi núcleo de protestos calorosos ano passado. Brados que clamavam por direitos básicos e, sobretudo, respeito à diversidade foram recorrentes. Desta vez, Elzbieta P., Anna P. e Joanna G que haviam levado os cartazes a uma manifestação em 2019, na cidade de Plock (110 km a noroeste da capital Varsóvia), foram absolvidas preliminarmente.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- A solidão do homem gay
- Homem hétero acorda do coma dizendo ser gay
- Ex-BBB Antonella diz que Pyong Lee é gay
O entendimento das autoridades partiu da premissa de que as militantes não tinham o intento de ferir preceitos da igreja católica, mas sim de lutar pelos direitos da diversidade. A polêmica veio à luz após o arco-íris, símbolo da luta contra a LGBTfobia, ser pintado sobre um ícone de Nossa Senhora de Czestochowa, santa de devoção dos poloneses.
“Foi na opinião do tribunal um ato provocativo? Sim. Essa polêmica forma de expressão não pretendia introduzir um problema importante para o debate público? Não há nenhuma disposição da Igreja Católica que exclua pessoas não heteronormativas”, afirmou o juiz. Cabe recurso da decisão.
O presidente controverso do país, Andrzej Duda, que pertence ao partido de direita PiS (Lei e Justiça), foi eleito no final julho para um segundo mandato de cinco anos. O chefe de Estado já destacou, inclusive, que quer o país longe da ideologia LGBT.