A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu duas, das três travestis acusadas de terem participado do assassinato de Carlos Augusto Lopes Salazar, de 35 anos. A primeira suspeita foi encaminhada para a delegacia na terça-feira (20), enquanto a segunda foi detida nesta quarta-feira (21). Ambas confessaram o crime.
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A vítima foi encontrada morta com várias marcas de esfaqueamento no pescoço e no tórax dentro de um carro estacionado em frente à um hotel de Brasília. As investigações apontam a motivação para o crime de latrocínio, quando há roubo seguido de morte. As informações são do G1.
Imagens de uma câmera de segurança mostram três travestis correndo no setor hoteleiro no dia do ocorrido, e no horário que coincide com o crime. De acordo com o Delegado da 5ª Delegacia de Polícia, Rogério Henrique Oliveira, Ashiley foi encontrada em um apartamento em Ceilândia. Ela admitiu estar no local no momento do crime, mas afirmou não ter dado os golpes de faca.
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Antes, os agentes teriam chegado em Cindy que confessou ter entrado no carro de Carlos para negociar um programa, mas não chegou a um acordo a respeito do valor, e por isso, começaram uma briga. “O Carlos foi surpreendido pelas outras duas travestis. Após as facadas dadas pela Bianca, elas resolveram roubar a carteira e o celular da vítima”, contou o delegado. A carteira foi encontrada com documentos e cartões de crédito da vítima a 100 metros do local do crime.
Bianca, de 20 anos, foi apontada pelas duas travestis como a principal responsável pelas facadas. Moradores da região alegaram que a foragida costuma ter um comportamento violento. Ela já tem passagem pela polícia por tráfico de drogas e furto, além de ameaça, resistência à prisão e desacato. As outras duas travestis detidas também respondem por ocorrências semelhantes, como roubo, furto, tráfico de drogas e porte de armas.