A polícia da Tanzânia invadiu um casamento gay, no último dia 03 de novembro, em Pongwe Beach, na ilha da Tanzânia, e prendeu dez pessoas, além dos noivos, por causa da sua orientação sexual.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Pandemia faz quatro anos e traz mudanças nos relacionamentos
- A Comunidade LGBTQIA+ e o Mundo Do Trabalho
- Livro nacional gay mostra lado inédito do Brasil
De acordo com a Anistia Internacional, os policiais entraram no local onde acontecia a festa e levaram todos os homens que estavam sentados em dupla, já pressupondo que estes seriam casais.
LEIA MAIS:
Marca causa polêmica ao lançar jaqueta com estampa de xingamento homofóbico
Lésbica, Sharice Davids é eleita deputada federal pelo Kansas (EUA)
A homossexualidade é considerada crime e pode levar a prisão, apesar do governo já ter se comprometido anteriormente a não tocar mais nesta questão. “É chocante que o governo tivesse afirmado que ninguém seria detido por orientação sexual ou questão de gênero, e agora esteja fazendo isso”, afirmou Seif Magango, diretor da Anistia Internacional do Oeste da África.
“É um verdadeiro ataque a humanidade e ao direito das pessoas exercerem sua existência. Isso mostra o perigo de se levar ao governo pessoas com um discurso discriminador”, completou.