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PM gay denuncia ataques homofóbicos em batalhão: “Torturas físicas e psicológicas”

Publicado em 05/09/2017

O soldado da Polícia Militar Adriell Rodrigues Alves Costa, de 35 anos, gravou um depoimento corajoso para denunciar episódios de assédio moral que têm sofrido pelo fato de ser gay, dentro do 39º Batalhão, em São Vicente, litoral de São Paulo, onde trabalha.

No vídeo publicado na internet, o militar faz graves acusações aos seus superiores, e relata que todas as suas reclamações junto a corregedoria foram ignoradas. “Fui torturado dentro desse batalhão. Torturas físicas e psicológicas”, declarou. “Escutei de um cabo que eu tinha que ‘virar homem’. Ele me disse: ‘Você não é homem. Você não está agindo como um homem’. Decididamente, um inferno começou na minha vida”, lembrou.

Em entrevista ao G1, Costa afirmou ainda que seguiu todos os protocolos, antes de divulgar a gravação, pedindo ajuda aos espaços de comunicação, mas sem obter sucesso. “A gravação do vídeo foi meu último recurso, um pedido de socorro”, afirmou ele que apesar de temer represálias disse que não pretende deixar a corporação.

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“Eu só quero ser transferido desse batalhão. E queria também que o Ministério Público e os Direitos Humanos também pudessem acompanhar o meu caso, pois eu não sou o único que sofre com isso”, revelou ele que entrou na PM, após ser aprovado em um concurso.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública alegou prestar todo o apoio necessário ao soldado, e que a Corregedoria da Polícia Militar também está acompanhando o caso.

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