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Pegadinha criminosa: YouTuber engana mulheres trans sem-teto com comida podre

Publicado em 11/05/2020

Uma pegadinha criminosa feita por um youtuber da Indonésia virou caso de polícia. Ferdian Paleka, que tem um canal no YouTube com mais de 150 mil inscritos, juntou dois amigos para entregar caixas com comida estragada a mulheres trans em situação de rua.

Com câmera na mão filmando toda a ação que acorreu em meio à pandemia de Covid-19, que tem deixado milhões de pessoas no mundo sem comida e sem emprego, a pegadinha criminosa viralizou nas redes e repercutiu muito mal.

Nas caixas de comida, havia pedaços de tijolos e brotos de feijão podre e o absurdo continua com os 3 amigos dirigindo e falando insultos transfóbicos, dizendo que “[pessoas trans] não obedecem ao governo então, não fale mal de nós. Nós só queremos ajudar o governo”.

Paleka, que pintou o cabelo de preto e raspou o bigode, foi finalmente preso na última sexta-feira (08) de manhã após quase uma semana de perseguição, segundo a polícia. O site The GailyGrind apurou que os suspeitos foram levados para a Divisão de Crimes Especiais da Polícia de Java Ocidental.

https://www.instagram.com/p/B_5Xtz-hmDP/?utm_source=ig_embed

Prisão e pena

Galih Indragiri, chefe da Unidade de Investigação da Polícia de Bandung, contou aos repórteres que a polícia prendeu anteriormente dois dos cúmplices de Ferdian que também apareceram no vídeo, um dos quais foi entregue às autoridades por sua própria mãe.

Sani, uma mulher trans de 39 anos, alvo da brincadeira cruel de Paleka, disse a repórteres que não esperava que alguém fosse tão impensado durante o mês do Ramadã ou no meio da epidemia de coronavírus.

Dani, uma mulher trans de 56 anos, disse que se aproximou do carro de Paleka quando ele a chamou porque o viu distribuindo comida para outras pessoas. Quando ela abriu a caixa de macarrão, ela percebeu que estava cheia de concreto.

O usuário do Instagram Muhammad Gariz Luis Ma’luf compartilhou um vídeo da prisão de Paleka que foi acusado de difamação online sob a Lei de Informações e Transações Eletrônicas, que acarreta uma sentença máxima de quatro anos de prisão, além de violar deliberadamente a lei e prejudicar outras pessoas, punível com até 12 anos de prisão.

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