O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh) lançaram em São Paulo, no final de junho, mês do Orgulho LGBT, a Cartilha Informativa sobre a Proteção de Pessoas Refugiadas e Solicitantes de Refúgio LGBTI.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Mastectomia: o que é e a importância para pessoas trans
- Young Royals estreia última temporada na Netflix
- Pandemia faz quatro anos e traz mudanças nos relacionamentos
O documento faz parte da campanha Livres & Iguais da ONU, e foi desenvolvida junto com a Secretaria dos Direitos Humanos da prefeitura de SP. A ideia é conscientizar e informar a população sobre a discriminação homofóbica e transfóbica ao redor do mundo, e promover respeito pelos direitos das pessoas LGBT.
Leia Mais:
Alunos vestem saias em protesto contra escola na Inglaterra
Estudo aponta que assistir pornografia deixa as pessoas mais religiosas
O texto traz informações para os refugiados, como serviços e direitos oferecidos no Brasil, bem como conscientiza os brasileiros a respeito da necessidade de proteger essas pessoas, que fogem de seus países devido à perseguições motivadas pela orientação sexual ou identidade de gênero. É o caso de Lara Lopes, lésbica, de Moçambique. Ela conta que, nos países africanos, pessoas LGBT são vistas como doentes ou possuídas por espíritos malignos.
“Eu preferi sair e começar minha vida num país em que eu sei que tem uma lei. Não digo que no Brasil não tenha homofobia. Tem, mas é diferente do meu [país]. No meu, não tenho uma lei. Se alguém decide me agredir, não tenho a quem recorrer”, declarou Lara, em entrevista para o Seu Jornal, na TVT.
Atualmente, o Brasil já processou mais de 250 solicitações de refúgio por esse motivo. No mundo, a homossexualidade ainda é crime em mais de 70 países, às vezes passível de pena de morte.