Nesta semana, um relatório da ONU divulgado pelo portal Pink News, indiciou que o Irã tem utilizado tortura por choque elétrico em crianças LGBTs, entre outras violações dos direitos humanos.
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Por conta disso, o ativista LGBT britânico, Peter Tatchell, pediu para que o Irã seja expulso de associações médicas internacionais e conferências por conta da violação aos direitos humanos, afirmando que os tratamentos dados aos LGBTs pelo país se assemelham ao tratamento nazista e de outros regimes fascistas.
Já o Relator Especial das Nações Unidas para o Irã, Javaid Rehman, supostamente teria denunciado sobre “relatos de que crianças lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros foram submetidas a choques elétricos e à administração de hormônios e medicamentos psicoativos fortes”.
O Irã ainda pune a homossexualidade no país com pena de morte para homens gays e de 100 chibatadas para mulheres lésbicas. Ainda de acordo com o relatório das Nações Unidas, o Comitê dos Direitos da Criança expressou preocupação que essas práticas possam estar ocorrendo em 2016, “com o propósito de criar uma cura gay para crianças LGBTs no país”.
Por fim, o documento acrescenta. “O direito internacional é claro ao garantir a proteção dos direitos humanos de todas as pessoas, incluindo LGB e pessoas intersexo. O tratamento relatado a esses indivíduos viola seus direitos à liberdade, julgamento justo, integridade, privacidade, dignidade, igualdade perante a lei, não discriminação e a proibição absoluta da tortura e de outros tratamentos e punições cruéis, desumanos e degradantes, conforme consagrado no lei internacional.”