A ONG Human Rights Watch entrou com uma representação pedindo providências para o
governo chinês em relação aos procedimentos utilizados em gays para reversão sexual, a
chamada “cura gay”. No país, muitos gays são submetidos aos métodos agressivos em hospitais levados até hospitais por famílias homofóbicas.
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Um relatório enviado pela organização para as autoridades apresentou depoimentos de 17
pessoas que alegaram sofrerem à força consultas psiquiátricas, hipnoterapia, medicação, terapia de aversão e tratamento de eletrochoque.
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Ativista LGBT e diretor da ONG divulgou um comunicado disse “Se as autoridades chinesas estão empenhadas em acabar com a discriminação e o abuso contra as pessoas LGBT, é hora de pôr fim a esta prática nas instalações médicas”, diz a nota.
A homossexualidade deixou de ser considerada crime em 1997. Porém não há nenhuma
legislação do país asiático que protejam membros da comunidade LGBT, o que dá margem para que sejam oferecidas tais procedimentos invasivos e o que é pior, oferecidos pela saúde pública.