Por meio de uma nota solene de repúdio, a Comissão de Diversidade Sexual e Gênero e a Comissão de Direitos Humanos da OAB São Gonçalo mostraram seus descontentamentos com o caso do casal gay, que teria sido agredido na noite de sexta-feira (23) na casa de shows Vintage Club, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Mocha Celis, uma escola com afeto e esperança
- Ney Matogrosso: o deus camaleônico da música brasileira
- Homofobia Velada
O caso, que já está sendo devidamente investigado na 72ª DP (São Gonçalo), ganhou força nas mídias sociais. O casal relata que foi agredido verbalmente e fisicamente, e que tudo começou de forma muito rápida.
“Foi tudo muito rápido. Me seguraram por trás e nisso que me seguraram por trás já começaram a bater nele. Deram um soco no ouvido dele, foi quando ele caiu. E começaram a bater nele e aí eu vi aquilo, eu fui pra cima pra poder perguntar porque vocês estão batendo nele, o que tá acontecendo. E aí foi quando eu também fui agredido”, disse uma das vítimas do ocorrido ao G1.
“Eu me sinto impotente como cidadão, com medo de não poder ser quem eu sou, de não poder me divertir com meus amigos. A gente tá cansado de ser agredido, de ser perseguido”, destacou.
O estabelecimento, em resposta ao G1, disse que repudia o preconceito e tomará as medidas cabíveis.