O reconhecimento dos direitos LGBTs, como o casamento homoafetivo, é o tema das discussões referentes a reforma constitucional que deve passar a vigorar em Cuba. De acordo com a deputada estadual Mariela Castro Espín, líder Nacional de Educação Sexual (Cenesex) que promove políticas a favor da mulher e assuntos ligados a diversidade, o resultado tende a ser a favor para essas minorias.
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“Na Constituição existe uma parte sobre oportunidades e direitos, nos quais as pessoas LGBT também devem estar envolvidas. Constituições não necessariamente usam especificidades. Abrem as portas para depois dialogar sobre as modificações do sistema legislativo”, afirmou a parlamentar, filha de Raúl Castro, para a AFP.
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A Assembleia Nacional estuda a reforma da Carta Magna de 1976, que propõe adaptar o país aos novos tempos econômicos e sociais sem perder a natureza socialista. “A Constituição abre o caminho para que a população decida. E se a população se prepara, se informa e é dada informação suficiente, estaremos tomando as decisões mais revolucionárias, justas e que contemplem os direitos de todas as pessoas”, analisou Castro.
Vale lembrar que homossexuais foram torturados e vítimas de punição após o Triunfo da revolução cubana em 1959, questão que anos depois foi motivo de pedido de retratação por Fidel Castro, assegurando que não foi uma política do governo.