Os protestos que assolaram a Polônia nas últimas semanas suscitaram brados por direitos básicos e, sobretudo, respeito à diversidade. Militantes foram às ruas para lutar contra medidas discriminatórias e ultraconservadoras.
Veja também:
- Apesar de recorde histórico, investimento federal LGBTQIA+ ainda é insuficiente
- Legislação transfóbica desafia movimento trans e aliados a investirem em resistência institucional
- Associações defendem direitos de crianças e adolescentes no STF contra lei que censura a Parada LGBTQIA+
- CNJ proíbe discriminação de pessoas LGBTQIA+ na adoção, guarda e tutela
- Enquanto aguarda nomeação de Lula, PGR interina defende direitos de travestis e transexuais presas
- Como ser um aliado de pessoas trans sem invisibilizar e protagonizar seu papel
- Crivella deixa cariocas sem remédio para tratamento da AIDS
- Ex-empresário de Dudu Camargo diz que apresentador quer mudar imagem de gay assediando mulheres
- World Athletics diz que atletas trans não podem ser proibidos de competir em SP
- Assexualidade gera dúvidas e polêmica entre LGBTs
- Quadrinho do Chico Bento mostra conceito de família com casal gay
- Japão testa drogas anti-HIV contra coronavírus em meio a aumento de casos
- Homofobia: professor é espancado e torturado por horas após ter vídeo íntimo vazado
- Coronavírus: precisamos nos alarmar no carnaval? Dr. Maravilha explica
- Presidente Bolsonaro veta propaganda do Banco do Brasil que investia em diversidade
- Ney Matogrosso: o deus camaleônico da música brasileira
- Homofobia Velada
- Professor de Direito do interior da Paraíba é novo Colunista do Observatório G
“Nós não estamos demandando nada demais, apenas direitos humanos básicos. Nós queremos nos casar ou, pelo menos, ter a possibilidade de conseguir um relacionamento estável legalizado. Muitos ainda demandam a possibilidade de adoção, mas, infelizmente, ainda parece ser algo muito corajoso de ser pedido”, relata Marta Tomasik, jovem polonesa, bissexual e ativista LGBT.
“Há muita brutalidade e violência, normalmente causadas por pequenas razões, como duas pessoas do mesmo sexo andando de mãos dadas ou alguém usando uma bolsa com um arco-íris desenhado”, destaca a ativista a Claudia.
A saber, recentemente, a prisão de quase 50 ativistas desencadeou manifestações fervorosas. “Peço a libertação imediata da ativista LGBT Margot“, escreveu no Twitter a comissária dos Direitos Humanos do Conselho Europeu, Dunja Mijatovic. “A ordem de prendê-la por dois meses envia um sinal muito assustador para a liberdade de expressão e os direitos dos LGBTs na Polônia”, completou.