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Neta de Mussolini apoia comunidade LGBT em pleno debate sobre “criminalizar a homofobia”

Benito Mussolini se esforçava para conseguir suprimir a homossexualidade na época

Publicado em 24/06/2021

Alessandra Mussolini, neta do ditador italiano Benito Mussolini, saiu em defesa da comunidade LGBT+. O apoio da ex-senadora surge em meio ao debate sobre a criminalização da LGBTfobia na Itália.

“Entrei numa campanha por uma batalha que considero mais que justa. Nada de extraordinário, entre outras coisas, já que sempre foi o fio condutor da minha existência. Hoje, mais do que nunca, devemos lutar juntos contra as muitas discriminações que, infelizmente, ainda existem”, declarou Mussolini em entrevista à revista italiana Chi.

Por meio do Instagram, explicitou a bandeira arco-íris e defendeu o direito da liberdade. “Mudar significa ser livre”, diz a legenda . O projeto de lei anti-homofobia é de autoria do deputado Alessandro Zan, e visa incluir a homofobia e a transfobia nos itens do Código Penal que punem atos de violência e discriminação por motivos raciais, étnicos ou religioso.

Durante o fascismo na Itália, um grupo de homens rotulados de “degenerados”, foram expulsos de casa e internados em uma ilha. Em torno de 1930, por exemplo, Benito Mussolini se esforçava para conseguir suprimir a homossexualidade. O intento, segundo estudiosos, era propiciar na Itália uma imagem de virilidade e masculinidade, ao passo que gays “atrapalhavam nesse sentido”, segundo o ditador. “Fascismo é um regime viril. Portanto, os italianos são fortes e masculinos, e é impossível que a homossexualidade possa existir no regime fascista”, disse o professor de história da Universidade de Bergamo, Lorenzo Benadusi.

Alessandra protagonizou um embate, em 2006, com um ativista LGBT no qual polemizou. “Melhor ser fascista do que ‘bicha'”, disse ela.

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