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Presidente do Senegal nega que proibição da homossexualidade seja homofobia

Publicado em 13/02/2020

A proibição da homossexualidade no Senegal se deve a razões culturais que não têm “nada a ver” com a homofobia, diz o presidente senegalês, Macky Sall. Tal fala fora dita nesta quarta-feira (12), na presença do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.

“Sempre defendo os direitos humanos e trago essas questões para onde quer que eu vá”, afirmou Trudeau em coletiva de imprensa conjunta em Dacar. “O presidente Macky Sall conhece muito bem meus pontos de vista a respeito, e falamos disso brevemente”, acrescentou.

Sall confirmou que o assunto, delicado neste país da África Ocidental, foi abordado durante as reuniões.

“As leis de nosso país obedecem normas que são o condensado de nossos valores culturais e civilizatórios”, exclamou o presidente. “Isso não tem nada a ver com a homofobia. Quem tem a orientação sexual de sua escolha não é alvo de exclusão”, reiterou.

Mas, ao ser questionado por um jornalista sobre de que modo as leis que proíbem a homossexualidade não são uma forma de discriminação e homofobia, o senegalês Sall evitou responder.

O presidente do país do continente Africano ainda tentou amenizar a situação e afirmou o seguinte:

“Tampouco podemos pedir ao Senegal que diga: ‘amanhã legalizamos a homossexualidade e, amanhã há aqui uma parada gay, etc’”, referindo-se a marchas do orgulho LGTB celebrados em outras regiões do mundo.

“Isso não é possível porque nossa sociedade não aceita isso. A sociedade evoluirá, isso levará um tempo”, disse Macky Sall.

No Senegal, a lei pune com penas de um a cinco anos de prisão os atos homossexuais. O código penal se refere a “atos impudicos ou contra a natureza com um indivíduo do mesmo sexo”.

Mais da metade dos países da África subsaariana – 28 de 49 – têm leis que proíbem ou reprimem a homossexualidade, eventualmente com pena de morte. O Senegal é um dos 70 países do mundo que ainda ratificam a homossexualidade como crime.

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