Natal
Sungas, cuecas e chinelos
com 50% de desconto
enquanto durar os estoques
Utilize os cupons:
SUNGASPRIDE
CUECASPRIDE
CHINELOSPRIDE
Natal Pride Brasil

Minha Mãe é uma Peça 3 não terá beijo gay e ator explica o porquê

Publicado em 12/09/2019

Escrito por Paulo Gustavo, uma das maiores bilheterias do cinema nacional, o filme Minha Mãe é um Peça 3 não vai contar com cena de beijo gay no casamento de Juliano e Thiago. A história se assemelha com o que ocorreu no casamento de Paulo Gustavo e Thales Bretas.

Em entrevista ao site Uol, o ator Rodrigo Pandolfo, que interpreta Juliano, tentou explicar a ausência do beijo gay no longa. Segundo ele, o filme é popular e é entendível o porquê da ausência do carinho tão esperado pelo público.

“O Paulo optou por não ter o beijo. Entendi depois. Antes, cheguei e questionei: ‘Por que não vai ter?’. Ele falou: ‘Olha, a gente está fazendo um filme popular. A gente sabe que o Brasil tem questões [relacionadas ao beijo gay] ainda, infelizmente. O Juliano já vai se casar’. Ele não sentiu a necessidade de colocar o beijo e expor publicamente”, declara o ator.

Questionado se concorda com a decisão de Paulo Gustavo quanto ao corte da cena, Pandolfo afirmou que entende os motivos do roteirista e acredita que não precisa “esfregar” a relação gay na cara do público.

“Eu entendo, de certa forma. O filme é a maior bilheteria da história do cinema brasileiro. Se você coloca o beijo acontecendo, em uma sociedade que, infelizmente, ainda se assusta, talvez seja agressivo. O Paulo usou uma expressão que é: ‘A gente não precisa esfregar nenhuma opinião pessoal na cara do público. A gente já está mostrando um casamento gay. Mais do que isso não precisa'”, disse.

Apesar da fala ponderada, o artista lamenta que o preconceito tenha afetado de alguma forma o roteiro do filme, mas espera que com o tempo isso não seja mais uma questão dentro da arte.

“É ilógico, é infeliz a gente ter que pensar em censura, porque o público talvez não receba tão bem. É terrível. Na verdade, é um reflexo que vem de fora. Censuram a gente e somos obrigados a ‘morrer’, ‘desaparecer’ ou ‘ceder’ à censura. É um pouco isso. A gente espera que daqui a muito pouco tempo isso mude”, destacou.

© 2024 Observatório G | Powered by Grupo Observatório
Site parceiro UOL
Publicidade