Depois do anúncio do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que prometeu proibir pessoas trans de servirem nas Forças Armadas, cinco mulheres, militares e transexuais se uniram para acionar tanto o republicano quanto o Pentágono na justiça.
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As ações foram interpostas em frente a um tribunal federal na última quarta-feira (09). As mulheres questionaram a decisão do presidente, afirmando que isso colocava em cheque incertezas sobre seus futuros tanto no trabalho quanto na vida pós-militar, incluindo a aposentadoria.
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Esses direitos militares foram alguns dos fatores lembrados por elas durante a apresentação da ação. As mulheres trabalham nas áreas de aeronáutica, de guarda-costas e do exército em si. A ação foi interposta pelo Centro Nacional para os Direitos das Lésbicas (NCLR, na sigla em inglês) e pela Aliança Gay e Lésbica contra a Difamação (GLAAD). As demandantes não se identificaram.
O diretor jurídico do NCLR, Shannon Minter, afirmou que restabelecer a proibição, revogada pelo governo de Obama anteriormente, seria inconstitucional, e que “os militares transgênero foram tomados de surpresa com este anúncio e têm dificuldades para entender o que significa para seu futuro e para suas famílias”. Um porta-voz do Pentágono não comentou o assunto por se tratar de um litígio em curso,