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Militante britânico alerta sobre os riscos do chemsex: prática que une sexo e uso de drogas

Publicado em 23/07/2017

Um ativista soropositivo LGBT do Reino Unido chamado David Stuart, vem alertando para os riscos que o chemsex possui na transmissão do vírus HIV. O chemsex vale destacar, é um termo criado pelo próprio Stuart e seria a mistura das palavras inglesas chemicals (drogas químicas) e sex (sexo), significando na prática unir o ato sexual ao consumo de entorpecentes.

"Essas drogas ajudam enormemente a propagar o HIV", o vírus da AIDS, afirma Stuart.
“Algumas drogas colaboram muito para a disseminação da AIDS” afirma David Stuart. (FOTO David Suart/AFP)

O ativista que é um ex-garoto de programa e ex-usuário de drogas, atualmente dirige uma clínica de orientação para praticantes do chemsex no bairro do Soho em Londres e afirma que o consumo de drogas como a metanfetamina, mefedrona ou o popular DIY (GBL) podem causar uma perigosa “desinibição sexual”.

“Cerca de trinta pessoas vêm nos ver diariamente por medo de terem sido expostas ao HIV por terem compartilhado agulhas ou durante relações sexuais sem preservativo”, afirma o ativista “Sabemos que 60% ou 80% destas pessoas nos consultam porque estiveram em um ambiente vinculado ao ‘chemsex'”. 

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As drogas recreativas consumidas atualmente ainda são “mais problemáticas do que as que se utilizavam antigamente”, alerta o ativista.

“Um mililitro de DIY (gama-butirolactona) pode bastar para atingir o efeito desejado, mas 1,8 mililitro pode matar. Em Londres, um homem morre a cada 12 dias por tomar DIY”, acrescenta Stuart.

O DIY vale destacar, é um solvente industrial que costuma ser misturado em refrigerantes ou bebidas não alcoólicas pelos seus usuários. É uma substância líquida incolor, inodora, amarga e ácida que tem efeito relaxante e aumenta a libido do usuário.

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Já nos últimos tempos, Stuart passou a ser mais otimista em relação a disseminação do vírus HIV em Londres. Sua clínica registrou uma diminuição de cerca de 42% nos números de infeções por HIV.

“É a primeira vez que se observa uma queda tão grande!” celebra o ativista.

FONTE: G1/Globo

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