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Matheus Ribeiro sofre homofobia em lanchonete e faz desabafo

Publicado em 17/08/2020

O jornalista Matheus Ribeiro usou o seu twitter domingo (16) para relatar que foi alvo de homofobia em uma lanchonete em Brasília. Segundo Matheus, ele estava abraçado com o noivo quando notou comentários homofóbicos vindos de uma mesa do local.

Cheguei há pouco numa lanchonete, junto com Yuri. Estávamos abraçados, fizemos nosso pedido e eu fui para a mesa, enquanto ele esperava no balcão. Na mesa da frente, três tristes exemplos do que ainda há de pior nesse mundo: gente ignorante e preconceituosa”, começou ele.

“Um senhor careca começou a dizer coisas do tipo “que nojo esses viados se pegando”, “esse mundo tá perdido”, “não existe mais homem de verdade”. Pareceu-me até um lamento, talvez por não ter encontrado um companheiro à altura daquilo que busca, tamanho o incômodo”, continuou.

A 2ª pessoa, uma mulher loira, ria meio desconfiada, talvez temendo uma reação. Colocava a todo momento o guardanapo sobre a boca cheia de coxinha gordurosa. Olhava para mim, falava algo, mastigava mais um pouco O terceiro sujeito, de cabelinho enrolado, estava bem de frente a mim. Parecia menos contaminado pelo teor homofóbico do papo, mas estimulava a conversa, nessa altura já percebendo que eu estava ouvindo. Foram uns 3, 4 minutos. Tempo suficiente para que minha cabeça fervesse. Nunca tinha passado por uma idiotice dessas. Mas já devia saber que era questão de tempo. Levantei-me, fui até o balcão e abracei novamente o Yuri. Não cheguei até aqui pra ficar de cabeça baixa. Pegamos o lanche, nos sentamos e contei a ele, que só quis me acalmar. O café estava quente e eu, fervendo. A ponto de querer tirar satisfação. Mas Yuri me convenceu a ficar quieto. Quando o trio se levantou, chamei a atenção do puxador das falas criminosas: “Hey, senhor! Boa noite!” Seguido, claro, de um beijo na boca do meu noivo. Fiz um registro da mesa. Minha responsabilidade jurídica me faz borrar os rostos”, finalizou.

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