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“Literatura LGBT não deve virar rótulo”, diz escritora Cristina Judar em Paris

Publicado em 22/03/2019

Segundo RFI,  Na participação da abertura do evento, que tem como lema “Qual Brasil? Qual Literatura”, Cristina Judar esteve presente ao lado das escritoras Patrícia Portela e Igiaba Scego. O intento era refletir sobre literatura feminina e seu espaço no panorama cultural. Contudo, ela discorreu também sobre rótulos na “literatura LGBT”.

“Percebemos um interesse em dar relevância para reflexões, temas e causas que precisam estar tanto dentro quanto fora da literatura. Percebo que pautas importantes para nós relacionadas a muitos assuntos, desde o machismo, de conquistas e manutenção dos nossos direitos, estão dentro na nossa produção literária”.

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“Temos que cuidar para literatura LGBT não virar rótulo. Somos todos escritores, vários de nós podem ou não ser LGBT. A questão é: podemos falar livremente sobre vivência homoafetiva, vivência homossexual? Sobre como as pessoas vivem, andam e pensam nas ruas? Queremos ter visibilidade mas também fazer parte do todo, não estar sempre em um nicho”, reivindica.

Vale frisar que, ela não menosprezou o literato que aborda esta temática, apenas incentivou a liberdade que todo escritor deve ter. Quando você tem um rótulo, você, automaticamente, se coloca em uma tribo e isto pode bloquear um pouco de sua liberdade.

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