Segundo um levantamento conduzido pelo Instituto Alemão de Pesquisa Econômica (DIW) e pela Universidade de Bielefel, anunciado nesta quarta-feira (2), cerca de aproximadamente um terço do público LGBT na Alemanha já sofreu alguma situação explícita de discriminação no mercado de trabalho. Alguns LGBTs expuseram seus casos em entrevistas.
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A inserção de LGBTs no mercado ainda é um desafio, sobretudo para pessoas trans. Para reverter um pouco o cenário, alguns projetos sociais de empregabilidade trans são implementados mundo afora.
Na Alemanha, por exemplo, entre as pessoas trans, mais de 40% são discriminadas no ambiente de trabalho, segundo o relatório. “Os números são consistentes com o que sabemos através de nossas próprias pesquisas e também de nossa prática de aconselhamento”, disse Bernhard Franke, chefe do Departamento de Antidiscriminação.
Temendo represálias hostis, muitos LGBTs costumam esconder a orientação sexual e/ou identidade de gênero no ambiente laborativo.“Ninguém deve ser discriminado na Alemanha por causa disso”, ressalta Franke.