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LGBT com deficiência sofre mais preconceito na hora do sexo

Publicado em 29/05/2020

LGBT com deficiência também gosta de sexo. Esse é o tema do vídeo do youtuber Marcio Rolim, que resolveu discutir sobre como as PCDs são deixados para segundo plano, ou sequer cogitados para um encontro, nos aplicativos de paquera.

Em seu vídeo, ele narra sua experiência como editor de conteúdo de um desses aplicativos, especificamente para gays, e conta com a contribuição de uma PCD que respondeu perguntas cruciais para entender a sexualidade da pessoa que tema algum tipo de limitação.

Deidy Cunha, que é cadeirante, contou que, por diversas vezes, amigas cadeirantes grávidas tinham que explicar que a gravidez era consensual e não fruto de estupro e elenca que existem terapeutas especializados em estimular as áreas erógenas das PCDS.

Marcio conta algumas experiências com cadeirante, surdo e conta que a principal limitação está na pessoa sem deficiência, que quase sempre que se interessa por um PCD no app, cancela o possível encontro quando descobre que ele tem alguma limitação.

“Existe muita gente se amando por aí e não é diferente com as PCDS, inclusive casais discordantes, como lésbica cadeirante com andante, ou cego gay com não-cego. Claro que deficiências intelectuais, como Down ou autismo, é mais comum uns se relacionarem com os outros”, diz a entrevistada.

Os LGBTs somam o preconceito de pertencerem à comunidade com a falsa ideia de que são pessoas infantilizadas, incapazes de ter prazer ou de que não podem dar prazer sexual. No vídeo, Marcio conta que centenas de PCDs o procuravam no aplicativo para perguntar por que nunca conseguiam um encontro.

Há uma lista de séries e filmes que o youtuber indica para entender melhor o sexo com pessoas com deficiência e como suas limitações não os torna “especiais”, mas apenas pessoas discriminadas em uma sociedade onde a forma, o corpo e a beleza, estão quase sempre à frente de nossas escolhas para sexo.

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