LGBT com deficiência também gosta de sexo. Esse é o tema do vídeo do youtuber Marcio Rolim, que resolveu discutir sobre como as PCDs são deixados para segundo plano, ou sequer cogitados para um encontro, nos aplicativos de paquera.
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Em seu vídeo, ele narra sua experiência como editor de conteúdo de um desses aplicativos, especificamente para gays, e conta com a contribuição de uma PCD que respondeu perguntas cruciais para entender a sexualidade da pessoa que tema algum tipo de limitação.
Deidy Cunha, que é cadeirante, contou que, por diversas vezes, amigas cadeirantes grávidas tinham que explicar que a gravidez era consensual e não fruto de estupro e elenca que existem terapeutas especializados em estimular as áreas erógenas das PCDS.
Marcio conta algumas experiências com cadeirante, surdo e conta que a principal limitação está na pessoa sem deficiência, que quase sempre que se interessa por um PCD no app, cancela o possível encontro quando descobre que ele tem alguma limitação.
“Existe muita gente se amando por aí e não é diferente com as PCDS, inclusive casais discordantes, como lésbica cadeirante com andante, ou cego gay com não-cego. Claro que deficiências intelectuais, como Down ou autismo, é mais comum uns se relacionarem com os outros”, diz a entrevistada.
Os LGBTs somam o preconceito de pertencerem à comunidade com a falsa ideia de que são pessoas infantilizadas, incapazes de ter prazer ou de que não podem dar prazer sexual. No vídeo, Marcio conta que centenas de PCDs o procuravam no aplicativo para perguntar por que nunca conseguiam um encontro.
Há uma lista de séries e filmes que o youtuber indica para entender melhor o sexo com pessoas com deficiência e como suas limitações não os torna “especiais”, mas apenas pessoas discriminadas em uma sociedade onde a forma, o corpo e a beleza, estão quase sempre à frente de nossas escolhas para sexo.