Duas lésbicas alegam ter sido espancadas por seis homens em uma lanchonete de Santos, litoral de São Paulo e que não recebeu o amparo nem dos funcionários, nem dos clientes que assistiram todo o episódio de violência e não tomaram nenhuma atitude. O caso foi exposto por elas em suas redes sociais e compartilhados pelos seus amigos.
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As supostas vítimas relataram que estavam sentadas em um banco do estabelecimento, que é um quiosque, quando começaram a receber provocações dos agressores que as assediaram e insultaram, as chamando de “gostosas” e “sapatão”.
As mulheres revidaram as ofensas do grupo, que passou a fazer ameaças contra elas. Foi então que uma delas sacou um canivete com o objetivo de fazê-los recuar mas não adiantou, e em pouco tempo as duas estavam no chão levando chutes, pontapés e puxões de cabelo. A confusão fez com que uma funcionária do estabelecimento empurrra-se uma das meninas no jardim afirmando que ela estava “metendo o louco”. Além das agressões, as garotas perderam pertences.
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As mulheres contam ainda que com a chegada da polícia, foram revistadas de maneira “escrota” e ao serem levadas para à delegacia teve o pedido de registro de Boletim de Ocorrência (B.O.) negado. Machucadas e sem dinheiro não receberam ajuda da polícia para voltar para casa. Elas ainda pediram ajuda para vários motoristas de ônibus que também negaram caronas.
As jovens tiveram que voltar a pé e só conseguiram ajuda depois de um homem se sensibilizar com a situação e emprestar o celular para que pudessem avisar seus familiares do ocorrido e as levaram até o seus lares em segurança. Ao divulgar o ocorrido em seus perfis, as mulheres descobriram que os agressores costumam visitar o local e agora pretendem identificá-los e registrar o crime.