Relatos recentes sobre o caso do ataque homofóbico e racista contra Jussie Smollett dão conta que o ator se recusou a fornecer o seu celular para a polícia. Ao The New York Post, os investigadores explicaram que precisariam examinar os dados do aparelho em busca de pistas.
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“Não temos razão para duvidar das declarações, mas para uma investigação criminal, precisamos confirmar de forma independente os registros telefônicos.”, disse o porta-voz da polícia de Chicago, Anthony Guglielmi. “Nos oferecemos para pegar o telefone para baixar os dados. Ele expressou que não poderia ficar sem o telefone por várias horas.”, completou.
Segundo o jornal foi encontrada uma garrafa de molho picante com líquido claro e perfumado perto do local onde foi relatado que aconteceu o ataque, que foi recolhida pelas autoridades como uma evidência.
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Apesar da resistência inicial, Smollett decidiu entregar o celular. Entretanto, o Chicago Tribune relatou: “Um porta-voz do superintendente da polícia, Eddie Johnson, disse que os registros ‘não são suficientes e não atendem ao ônus de uma investigação criminal’, e que a polícia pode precisar de mais assistência do ator”, informou o veículo.
Embora também haja relatos de mensagens de ódio ameaçadoras sendo enviadas ao ator de TV, o FBI está investigando as mensagens de ódio e a polícia está investigando o ataque como incidentes separados.