A Federação Mexicana de Futebol (FEMEXFUT) se envolveu em uma polêmica, ao serem divulgadas algumas cláusulas do contrato das jogadoras da modalidade feminina do país. Dentre as exigências estaria a proibição das meninas engravidarem e também que elas garantissem que não são homossexuais.
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Uma das atletas, afirmou em sigilo ao jornal La Jornada, que os artigos abusivos, de fato, existe. “As restrições à maternidade estão no formato base do contrato que a federação está a enviar aos clubes e que as jogadoras têm de assinar”, contou.
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Em outro trecho da entrevista, a futebolista diz que caso uma das cláusulas sejam quebradas, podem ter o contrato rescindido. “se qualquer jogadora engravidar, o contrato poderá será rescindido unilateralmente. E não darão qualquer apoio médico ou qualquer benefício que os trabalhadores têm direito por via da lei”, denunciou.
Em sua defesa, a FEMEXFUT negou as acusações, e disse que não há em nenhum ponto do contrato a afirmação que “a gravidez possa ser um motivo para que um clube possa quebrar contratos ou não cumprir com as suas responsabilidades”. A entidade ainda informu que as atletas tem direito “a um seguro que cubra gastos médicos, o que deverá ser assegurado pelo clube”.